terça-feira, 6 de abril de 2010

Educação e Cidadania no Rio de Janeiro

O programa tem em meta articular o aprendizado do trabalhador jovem adulto com o mercado de trabalho, certificando esse conhecimento, e promovendo sua qualificação ao mesmo tempo em que estimula esse jovem a retornar as instituições de ensino técnico.
A formação dos cursos e dos exames de avaliação levará em conta as necessidades e as exigências do mercado. Sendo aprovados seus conhecimentos profissionais adquiridos nessa avaliação é justo ter um prêmio de notório saber...

“ Para ter sentido para os alunos, o aprendizado precisa ser associado às práticas sociais” (Perrenoud, 1999:45);

Quais são os objetivos?

- Potenciar as condições de empregabilidade da população ativa;
- Promover o aumento dos níveis de qualificação escolar e profissional dos adultos, numa perspectiva de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV);
- Valorizar e certificar as aprendizagens informais e não formais;
- Favorecer o acesso dos adultos a novos processos de aprendizagem.. .

A quem se destina?

A adultos, maiores de 18 anos, que adquiriram saberes e competências através de experiências de trabalho e de vida e pretendam vê-las reconhecidas através de uma certificação formal.
Para aceder a um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências ao nível do ensino secundário, os adultos até 25 anos terão que comprovar 3 anos de experiência profissional.

Como se desenvolve o processo ?

O critério nacional para conceder a certificação se baseia no profissionalismo que acontece informalmente , pois os trabalhadores para atenderem a demanda foram se aperfeiçoando, tornando-se uma mão-de-obra especializada porém sem reconhecimento formal.
O ponto negativo é que seu conhecimento é muito estreito e focado para uma função específica, além disso, muitos não tendo outro tipo de formação para melhorar a articulação. Se acaso sua profissão exigir uma formação mais especializada acabará sua carreira, pois não tem formação com outra área intelectual.

“A Educação tem como porto de destino o homem e a sociedade. Assim, é fundamental que a educação permita ao homem se conhecer e ter domínio pessoal, ou seja, ter uma ampla visão do mundo, além de entender como está inserido na sociedade.” (apostila, pág 10).

A existência de um objetivo nacional deve levar em conta as particularidades de cada região. O perfil do aluno tem que ser traçado, de onde ele vem, para onde ele vai levar o que aprendeu. Sua realidade.
Segundo Paulo Freire para o opressor é cômodo que o oprimido continue em sua condição de aceitação. O grande destaque para a superação da situação é trabalhar a educação como prática de liberdade. Através de uma educação libertária, o oprimido poderá tomar consciência de sua situação e buscar sua liberdade.

“Os programas educacionais procuram desenvolver a pessoa como se fosse o volume de água que a caixa comporta, ou seja, nem mais, nem menos. É o processo de formar para o trabalho e não pelo trabalho.” (pág. 82 apostila).

“A aprendizagem precisa ser desejada, apoiada no interesse por resolver um problema, detectar os problemas reais e buscar para eles soluções”. (Bordenave e Pereira, 2001:24);


Grupo Socci

Alice Maria de Araújo Almeida

Aline Gomes Pereira Dantas

Delymar Cardoso

Erika de Oliveira Asfora

Maria Guilhermina de Almeida Gomes

Renata Benévolo Chagas Pinto

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