quarta-feira, 13 de outubro de 2010




(O GLOBO-12/10/10)
A educação é demonstrada através dos atos cotidianos de uma pessoa. É muito im-
portante educarmos nossos alunos para a vida. Esse é o maior desafio do educador.
Essa foto representa claramente a falta de educação do cidadão.





A educação ambiental vem sendo “promovida” pelos jornais e outros órgãos de comunicação através de intenso noticiário sobre as queimadas, o derrame de substâncias tóxicas e outros objetos industriais ou não nos rios, lagoas , baías e assim por diante.
É na escola que se prepara o adulto e o cidadão com um trabalho sistemático e sedimentado ao longo de mais ou menos anos de escolaridade, adulto esse consciente de suas próprias condições existenciais e do grupo social a que pertence. Deveria ser desenvolvido em cada escola, um trabalho voltado para as práticas ambientais, de acordo com as necessidades locais, com ênfase no âmbito de ciências, mas abrangendo também, estudos sociais, língua portuguesa e matemática. Além do meio ambiente, o aluno estudaria o impacto humano sobre ele, pois há uma relação estreita entre o patrimônio natural e cultural nas pessoas e nas coisas. Faz-se necessário um planejamnto cuidadoso, a fim de que sejam criados programas especiais para os alunos a serem desenvolvidos em forma de atividades, áreas de estudo ou integrados às disciplinas. A educação é ainda o grande fator de evolução social e de aprimoramento pessoal e a escola, o lugar certo para que da promoção se passe à ação..

GRUPO SOL:
Julia Gama
Maria Fernanda Braga Fagundes
Renata Luna da Costa
Roberta Pellicano
Sandra Gomes Araujo
Valeria Lavall

FORMAÇÃO POLÍTICA X PRÁTICA PEDAGÓGICA

“Educar é dotar a população de instrumentos básicos para a participação na sociedade” (SAVIANI, Dermeval). É preciso compreender – fazer um esforço para isso- que sempre se é político, desde que se tenha contato com qualquer pessoa. A escolha não está entre ser ou não ser político, mas sim entre sê-lo para um fim ou para outro e entre sê-lo consciente ou inconscientemente. A aprendizagem política se faz pela defesa do direito de participação de todos. O estímulo a essa participação, é dever dos que, de qualquer forma, têm qualquer tipo de “autoridade”. A educação política não nasce do esforço de uma pessoa ou de várias pessoas em esforços individuais. É tarefa que só pode ser desenvolvida em grupo.
Para muitos professores, é um pouco escandaloso falar em política e em educação no mesmo texto. Sobretudo quando a intenção é de apontar o que uma escola pode realizar para a educação política de seus professores, de seus alunos e da comunidade que a cerca. Qualquer um de nós, antes de ser um profissional, é uma pessoa humana. Como tal está integrado em uma sociedade, vivendo determinadas relações, recebendo determinadas influências, concordando ou discordando, lutando ou assistindo, e sendo assim, um elemento na dinâmica que faz existir uma cultura. A ciência, a arte e a técnica desta participação no grupo social é que chamamos de POLÍTICA.
Para a aprendizagem política, é fundamental a resposta à questão: O que queremos alcançar? Trata-se de firmar um posicionamento político e um posicionamento pedagógico. O primeiro dirá respeito ao tipo de homem e ao tipo de sociedade que desejamos como resultado do trabalho. O segundo irá definindo a ação educativa, a organização geral e as grandes linhas de ação da escola a fim de que ela possa contribuir para a existência do homem e da sociedade desejados. É evidente, também, que o educando deve ser o sujeito do seu próprio desenvolvimento e toda a proposta de sociedade e de homem.
Só existe um modo de aprender algo que não seja meramente intelectual: a VIVÊNCIA. Assim, para aprender política só há um modo: vivenciar um processo político e, nele, ir aprendendo.
Já existe uma consciência ecológica, embora ocorrendo de maneira ainda precária, mas o que prevalece é a presunção errônea de que nossos recursos naturais são inesgotáveis, dando margem à política do usufruto desmedido e imediato, sem preocupações quanto ao empobrecimento ou exaustão. A consciência ecológica, existente em nosso país de forma difusa, deve ser fruto da prática social e das condições existenciais de cada grupo. Qualquer mobilização nesse sentido precisa ser feita com intenção planejada, a partir da escola, levando a população a um posicionamento em relação a fenômenos ou circunstâncias do ambiente. Por outro lado, a realidade ambiental, sendo dinâmica, mutável, e socialmente exercitável, requer para si um tipo especial de educação, que necessita de vários instrumentos para produzi-la.
Conforme nos orienta Paulo Freire, a descrição da realidade existente é o ponto de partida para os critérios que serão dados pelo que for sendo estabelecido como doutrina, ao responder à questão sobre o que queremos alcançar. Propor uma ação que aproxime o grupo do ideal traçado, tendo em vista a distância que a ação mantém com ele –e realizá-la- é tarefa que colhe os frutos (políticos) da transformação da realidade rumo a um ideal proposto. Claro que a busca contínua de fins e de caminhos,vai redundar numa transformação curricular. E só mudando o currículo (objetivos, metodologias, relacionamentos, conteúdos, formas de avaliação, ...) questionando, inclusive, as “matérias” em que trabalhamos, que será possível pensar em educação política.

GRUPO SOL;
Julia Gama
Maria Fernanda Braga Fagundes
Renata Luna da Costa
Roberta Pellicano
Sandra Gomes Araujo
Valeria Curdes Lavall