quarta-feira, 10 de março de 2010

Jogar lixo nas ruas é inadimissível!

Lixo na rua é questão cultural. Pense: os suínos cariocas colocam o seu lixo no nosso chão!

Infelizmente a mentalidade de jogar lixo no chão está entranhada em cabeças brasileiras nas cinco regiões do país. Independe de classe social e escolaridade e há uma idéia crescente de que o papel do
catador é “catar o lixo que eu jogo no chão”.
A via pública não é vista como algo que pertence a todos. Aos olhos de muitos quem tem que tomar conta é o poder público. Ele pensa, paguei pelo meu carro, é meu, mas para conservar o meu carro limpo, jogo o lixo na rua. Não há leis municipais que punam o cidadão porcalhão.
Muitas pessoas não estabelecem a conexão existente entre o papel de bala/panfleto e a enchente,
entre o saco de batata ou fandangos e a leptospirose ou entre o copo/garrafa descartável e a dengue.
Nossa luta deve ser diária para que a péssima atitude não continue sendo como permissiva e normal.
O tema central do livro A Pedagogia do Oprimido afirma que deve existir um intercâmbio contínuo
do saber entre o educando e o educador. Isto não está restrito as instituições escolares, mas a cada in-
divíduo que tem com o seu grupo de convívio a troca permanente de ensinamentos e idéias. Outro
enfoque do livro registra que a educação conscientiza os indivíduos sobre as diversas contradições e
disparidades no mundo. Vejamos o exemplo abaixo de uma classe tão oprimida, os ambulantes.
Eles são acusados de impedir uma boa limpeza e apresentação, mas são os fregueses que chegam
chupando picolés, tomando refrigerantes,comendo churrasquinhos e pipocas e jogam seu lixo na rua..
Pela legislação, cada pessoa é responsável em acondicionar o seu lixo até a coleta pela prefeitura.
Muitas soluções são discutidas para o destino final do lixo: aterro sanitário, incineração, composta-gem, reciclagem, usina de tratamento, coleta seletiva e etc...
Porém, a principal opção deveria ser pela não produção do lixo ou pelo menos minimizá-la.
Outra saída é o reaproveitamento do lixo sem precisar transformá-lo. Exemplo: utilizar a caixa de ó-
culos como porta caneta.
Esta é a nossa contribuição para uma melhor qualidade de vida para todos de nosso planeta.

Grupo: Semeadores
Componentes: Paulo Roberto, Maria Estefânia, Regina Vitorino, René Marques e Rosangela Breuer

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