terça-feira, 9 de março de 2010

Libertar para Preservar


Paulo Freire, em seu ensaio "A Pedagogia do Oprimido", em suas palavras iniciais, aborda uma questão importantíssima, e diz: "um dos aspectos que nos surpreendemos...quer na aplicação de uma educação realmente libertadora, é o "medo da liberdade"." Cremos que esse medo é aprendido, enquanto decorrência, daquilo que ele (Freire) denomina de Pedagogia Bancária, quando diz: Esta concepção "bancária" implica...., envolvem sua falsa visão dos homens. Aspectos ora explicitados, ora não, em sua prática." Uma dessas implicações é como ele mesmo diz: "uma dicotomia inexistente homens-mundo. Homens simplesmente no mundo e não com o mundo e com os outros. Homens espectadores e não recriadores do mundo."
Após assistirmos aos vídeos disponibilizados no site e com base em todo conteúdo que foi tratado durante esta matéria, verificamos o descaso com que o lixo é tratado pela população. É como se não fizéssemos parte do Meio Ambien
te. Como se realmente existisse uma dicotomia entre homens-mundo.
Diante deste quadro que expressa o "Modus Operandi" social, podemos identificar e sugerir algumas soluções. Segue:
1)Ampliar a utilização de campanhas educativas, com prazo indeterminado, através das várias mídias disponíveis, tais como anúncios, vídeos, folhetos educativos e quaisquer outras que atinjam o público-alvo.
2)Engajar a sociedade civil, através de suas representações, em uma grande campanha de conscientização, com o objetivo final de tornar a nossa cidade limpa.
3)Incentivar, ainda mais, a reciclagem do lixo, como uma das únicas maneiras de ajudar a conservar o nosso meio ambiente e prepará-lo para as nova gerações.
4)Aumentar, drasticamente, o número de recipientes, inclusive mudando seu layout para sua melhor visualização, por parte da população e maior eficiência na coleta de lixo em uso na cidade.
5)Disponibilizar para a população novos recipientes de lixo que possam receber resíduos de tamanho médio, como, por exemplo, restos de coco, em especial, em especial nas áreas de lazer da cidade.
6)Paralelamente às campanhas educativas, o governo deveria implementar uma maior fiscalização em relação ao destino do lixo, de forma que as empresas sejam responsabilizadas em relação ao lixo que produzem, inclusive com sanções financeiras.
7)Discutir junto as regiões administrativas a implantação de postos de entrega voluntária de material reciclável e contratar catadores para atuarem como educadores nesses postos.
8)Organizar junto às escolas visitas monitoradas a centros, associações e cooperativas de triagem e de compostagem, a aterros sanitários e a outras unidades de aproveitamento e tratamento de resíduos.
9)Realizar fóruns de discussão, seminários, cursos de capacitação, eventos culturais, feiras de artesanato com material reciclado.

Estas são algumas soluções que podem ser implementadas para minimizar os problemas que a nossa e todas as grandes cidades, em especial, possuem. Algumas soluções são bem simples e outras um pouco mais trabalhosas, mas todas podem ser colocadas em prática se houver uma determinação das autoridades constituídas. Quem sabe assim, no futuro, nossos filhos e netos possam usufruir de um planeta mais limpo e que toda a tecnologia desenvolvida e a ciência possam em harmonia com o meio ambiente, de forma a potencializar seus recursos, utilizando-os de forma mais racional. É neste diapasão que a Educação Ambiental pode e deve atuar.

Trabalho realizado pelo Grupo Terracota,
Washington Luiz Ribeiro da Silva
Hércia das Mercês Bezerra da Silva
Renata de Araújo Gomes Bezerra de Menezes
Bianca Mara Cruz Pacheco


Nenhum comentário:

Postar um comentário