terça-feira, 4 de maio de 2010

Estratégias de formação continuada de professores, no desenvolvimento da cidadania desta categoria profissional


A formação de professores constitui, nos últimos anos, um dos temas emergentes no panorama da educação brasileira. Revelador desse quadro é, por exemplo, a ação do poder público – em diferentes esferas – tanto no estabelecimento de dispositivos normativos para a formação docente, quanto na elaboração de políticas e programas de formação. Boa parte dessas iniciativas parte do pressuposto de que a formação inicial não esgota a qualificação para a docência, na medida em que as práticas educativas, a realidade socioeconômica das escolas e dos alunos, o cotidiano da sala de aula, dentre outros inúmeros aspectos, desafiam constantemente o educador no enfrentamento de questões e problemas não contemplados em sua formação inicial. Mais ainda, a formação dos professores consolida-se como um processo contínuo e ininterrupto.

No entanto as políticas educacionais ainda não reconhecem as condições precárias de trabalho dos professores, que são obrigados a adotar uma carga excessiva de hora-aula em uma tentativa de suprir a defasagem salarial a que é submetido. Além disso, impõe uma formação ao profissional negando-lhes, porém a oportunidade de participar do processo de elaboração das capacitações.

A reflexão do professor sobre a importância da formação continuada em serviço, como forma de capacitação docente que poderá ajudá-lo a enfrentar, com maior segurança e competência, os desafios postos pela educação contemporânea dentro da real necessidade da escola, onde os problemas são comuns a todos que dela fazem parte. Pretende, também, levar o professor a refletir sobre a possibilidade de crescimento individual e profissional que esta formação poderá lhe proporcionar e, conseqüentemente, contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Por ser esta uma opção de formação continuada que oportuniza aos educadores constituírem-se como sujeitos do próprio conhecimento, acredita-se que possa favorecer um processo de construção salientando a necessidade da participação do poder público oferecendo melhores condições de trabalho ao professor.

Para Rogers, o único homem educado é aquele que aprendeu como aprender, como adaptar-se à mudança; o homem que tenha compreendido que nenhum conhecimento é seguro, e que somente o processo de buscar o conhecimento dá uma busca para a segurança (Bordenave e Pereira, 2001:47)

Para resolver uma situação complexa, o primeiro elemento exigido é conhecer os conteúdos. (Moretto, 2001:20)

Como o mundo a educação não é estática, a educação está sempre em movimento.

Os professores devem e precisam estar sempre se atualizando para que possam realizar um bom trabalho pedagógico.

Esta formação continuada pode acontecer através de cursos de atualização, encontros, palestras, seminários, informações vinculadas aos meios de comunicação, etc.

O importante é conseguirmos levar aos educandos uma informação atualizada e de boa qualidade. Visando formar cidadãos participativos e atuantes dentro da sociedade.

Se esses estudos, e se um desejo geral de ensinar os alunos a serem pensadores ativos antes que receptores passivos de fatos, sugerem que deveria haver uma mudança maciça nos gêneros de fala empregados nas escolas, por que isso não acontece? (1999:145)


“ Grupo

Delymar Cardoso

Maria Guilhermina

Renata Benévolo

Érica Asfora

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